segunda-feira, 10 de novembro de 2014


sábado, 8 de novembro de 2014

Sir Thomas More 
Uma das Encarnações do Mestre el Morya


Thomas More Um Homem para todas estações

O mestre El Morya, chefe do Conselho de Darjeeling da Grande Fraternidade Branca,chohan do primeiro raio e hierarca do Templo Etérico da Vontade de Deus, também esteve encarnado como sir Thomas More (1478-1535), o homem para todas as estações.
A profunda devoção que dedicava a Deus fez com que prezasse a vocação religiosa e, ao mesmo tempo, praticasse austeridades extremas para testar a própria autodisciplina. Mas, decidiu casar-se e sua esposa e filhos foram sua grande alegria e único consolo nos dias difíceis que enfrentou. A propriedade famosa que possuíam, em Chelsea,  tornou-se centro de estudos e cultura, freqüentada por grandes eruditos da época, inclusive o rei. Ali, More escreveu seu mais famoso trabalho, Utopia.   
Em 1529, Henrique VIII nomeoou Thomas More Chanceler e Guardião do Grande Selo. Apesar da boa reputação e do que realizara, More não estava atrás da consideração humana. Era conhecido por sua presteza, eficiência e justiça imparcial, e como andava diariamente pelas ruas estreitas de Londres, indagando sobre a vida dos pobres, manteve-se sensível às necessidades das pessoas comuns.
Sir Thomas devotou-se ao cumprimento dos seus deveres com zelo extremado até que Henrique, desejoso e necessitado de um herdeiro para o trono, declarou nulo seu casamento com Catarina de Aragão e anunciou a intenção de desposar Ana Bolena. More se recusou a apoiar a decisão do rei, uma vez que o divórcio não contara com a aprovação papal e ia de encontro às leis da Igreja.
Em 1532, no auge da carreira, renunciou ao cargo e se retirou para Chelsea onde, profundamente preocupado com as heresias da revolta luterana, continuou a escrever em defesa da fé católica. Sem amigos e sem emprego, More e sua família viveram na mais abjeta pobreza. Apesar de tudo, Henrique se sentia insultado pela desaprovação pública do Chanceler e tentou difamá-lo com o propósito de restaurar a imagem real.
Por recusar-se a fazer o Juramento da Supremacia, que implicava na rejeição da supremacia papal e na aceitação de Henrique como líder da igreja anglicana, More foi preso e levado para a Torre de Londres. Quinze meses após sua prisão, o Chanceler foi condenado de traição por falso juramento e decapitado em Tower Hill, em 6 de julho de 1535,  afirmando ser um bom servo do rei, mas em primeiro lugar de Deus.
Em 1935, quatrocentos anos mais tarde, a Igreja o canonizou e, nesta semana,São Thomas More patrocinará a caixinha da santidade. Todos os trechos da caixinha foram tirados do livro Thomas More - A sós com Deus  - Escritos da prisão (1534-1535), publicado pela editora Quadrante.
Que nesta semana a determinação e a fé inabalável em Deus sejam o nosso norte.

Diretoria do GESP